No início, no ponto de partida, no tempo racional a análise é feita, a decisão ou a opinião é formada.
Um não! Um não redondo por razões óbvias e concretas. Por uma vida que não cola com a outra e porque por alguma razão não segue o que se quer.
Porque já o Rui Veloso cantava, "não se ama alguém que não ouve a mesma canção".
Não dá, não resulta. Pura e simplesmente existem incompatibilidades que com o tempo a passar, elas criam relevo... Aumentam as diferenças e a visibilidade nua e directa. Daí para o resultado certo é um passo.
Não se acredita no "Amor e uma Cabana". Não se é sonhadora e muito menos romântica a esse ponto.
Sempre fui assim desde que me conheço. Confesso que algumas vezes, não muitas me distanciei deste meu ponto, mas nunca o esqueci. Ressalvou-me em alguns momentos criando reservas... Que hoje agradeço...
Terei eu a fórmula de sucesso?
Saberei como e quem direccionar?
Vale a pena essa base de pressuposto?
Olhando friamente, a resposta é simples... Não me parece de todo. Por todas e mais alguma razão. (!!)
Não é o "tipinho" mais ou menos pré definido que poderá fazer sorrir e olhar duas e três vezes.. Fácil, facílimo perceber isso. Mas também se não for, complica-se.
Há sempre a ideia que cresce em nós e desenvolve-se à medida que o nosso corpo vai crescendo. Passa-se de ideias de barbies a outras mais consistentes e não palpáveis. Os nossos pré-requisitos vão entranhando em nós e não nos soltam.
Pontos estes que são totalmente independentes da capacidade de gerar brilho, mas a não existência deles cria resistência e medo do que se pode perder se não continuarmos o nosso caminho..
Claro está que há relações e ralações distintas. Há situações sérias e outras menos. E toda esta teoria varia os níveis de exigência ou importância.
Para passar umas horas prolongados a alguns dias tudo isto não faz sentido...
Não faz?...
Voltando ao ponto de partida...
Sabe-se que não. Não se consegue olhar nem um pouco mais à frente...
O que se faz? Vai-se embora?
Aqui está o problema do ser humano. Não vai. Sabe que não quer, ou pelo menos sabe até onde quer. Mas chama e apela o outro...
Aqui geralmente as vontades caminham para ser distintas e também o grau de envolvimento. E é aqui que geralmente alguém se magoa.
Desvalorizando um pouco este ciclo vicioso pode dizer-se que isto já aconteceu a todos e a cada um de cada lado. Além disso, o magoar é relativo. São raras as situações em que surge o grande amor. Serão situação fáceis e rápidas de esquecer, só mais complicadas de ultrapassar por causa do Ego...
Mesmo assim, fará sentido magoar alguém? Por mais indolor que seja?
São opções egoístas e nutrem directamente o nosso bem estar.
Porquê entrar no espaço quando se sabe que não se quer correr, apenas caminhar...
E isso consegue-se?
Mesmo tendo passado pelo outro lado?
Será a inteligência emocional assim tão difícil? A batalha entre o certo e o errado, e o que se deve e não fazer. Mexe com o ego e a atracção que existe, que normalmente não quer ser combatida mas sim saciada.
Já somos adultos, já fazemos o que queremos...
É precisamente esse o problema.
Acho que podias começar a pensar em editar um livro com estes teus pensamentos!! Está brutal!!
ResponderEliminarO nome do livro podia mesmo ser
"Por estes lados"
Um beijinho
Cris
"Mesmo tendo passado pelo outro lado?"
ResponderEliminarSo passas para o outro lado, se o outro lado for um espelho ;)
Beijooooooooooos*